Agits fortalece a comunicação de invenções com a utilização de formulários. Quem se beneficia é você!

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Ninguém gosta de preencher formulários. Mesmo para aqueles editais que queremos muito submeter um projeto ou artigo de pesquisa, nós tentamos fugir deles sempre que possível. No entanto, todos sabemos que eles são mais úteis do que uma mensagem de  e-mail em branco, ou um arquivo em um editor de texto que só desconfigura. Um formulário é um guia essencial de  importantes informações que precisamos reunir e que serão efetivamente usadas por aqueles que subsequentemente irão  avaliá-lo.

Pensando nisso, a agência de inovação tecnológica e social (agits) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), organizou uma série de formulários para agilizar a sua comunicação com a agência para as avaliações das invenções.

 Assim que você tiver uma invenção - e chamamos de invenção, pois o termo inovação tem como pré-requisito que ela já esteja sendo utilizada pela sociedade  - acesse o portal agits e veja aqui os vários caminhos que sua invenção pode seguir. Nem sempre o melhor caminho é a patente. Assim que você estudar esses possíveis caminhos, escolha a direção que você quer seguir com sua invenção, e a visualize  daqui a cinco ou oito anos. Converse com os colegas que lhe ajudaram nessa produção e, então, preencha o formulário de pré-avaliação.

 Esse passo pode ser burocrático - e é - mas é essencial para você dialogar com os membros da agência agits, que possuem experiência em diferentes tipos de registros. Além disso, você terá contato com a nossa diretoria, que irá lhe fornecer  um parecer exclusivo sobre sua invenção. "O preenchimento do formulário é um mapeamento e um banco de dados para a agência, e deve ser feito independente do tipo de registro", explica Marcos Bizeto, vice-diretor.

Então, quais são os tipos de registro?

 Na atual gestão, a agência trabalha com registros de patentes, de software e registros abertos com número identificador (DOI). Vale lembrar que, conforme Resolução nº165/2018, invenções obtidas por membros da comunidade  acadêmica em atividades de ensino, pesquisa e extensão são de propriedade da Unifesp (seja patente, software ou DOI) e a autoria é do inventor ou inventora.

 O DOI é um identificador que facilita o registro e localização de publicações on-line em todo o mundo, encontrado em artigos científicos. A agits registra as invenções solicitadas - após avaliação - na sua pasta no repositório institucional com apoio da coordenadoria da rede de bibliotecas da Unifesp (CRBU). Cada invenção com registro aberto tem um número único e intransferível. Para ter esse tipo de registro, é preciso que sua publicação seja aberta e siga o modelo apresentado aqui, de acordo com o guia de autoria.

 Já o pedido de patente tem como objetivo proteger uma invenção, que será avaliada pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O INPI, durante seu extenso período de análise, considera características exigidas pela Lei 9.279/96 como novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, para então conceder a patente. É possível verificar se sua invenção é original acessando os seguintes sites: 

Google Patents, INPI, OMPI, USPTO, EPO, Espacenet, Latipat, Lens.org

 Quando se trata de um software, é preciso considerar se o programa será gratuito ou não, e se ele depende do suporte da Superintendência da Tecnologia da Inovação (STI) da Unifesp para ser implementado. 

 "A sociedade, o mercado e o ecossistema pedem por acesso livre às invenções - e ações - geradas na Universidade. A agits está comprometida com a facilitação desse uso, disponibilizando tudo, de forma transparente, no mostruário de invenções, afirma Paulo Schor, diretor.

 Caso você ainda tenha alguma dúvida, veja o nosso FAQ. Sua autonomia nos primeiros passos do processo é muito importante, mas estamos ao seu lado para concluí-lo da melhor forma.